Uma das entidades representadas no Conselho Municipal de Transportes (CMT) é o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sitracover), grupo diretamente afetado pelos reajustes da tarifa, porém, de forma diferente que os demais trabalhadores e usuários do transporte coletivo. O debate sobre a planilha de custos do transporte ocorre, normalmente, no começo do ano porque a data-base da categoria é 1º de fevereiro.
Ainda em janeiro, já estavam ocorrendo reuniões entre os sindicatos patronal e de empregados. Conforme o presidente do Sitracover, Rogério Santos da Costa, um dos acertos resultantes de uma reunião ocorrida no Ministério do Trabalho e Emprego foi que a Secretaria de Mobilidade Urbana incluiria, no cálculo oficial da planilha, a previsão dos custos com o pagamento de plano de saúde da categoria profissional. O que não ocorreu.
O resultado divulgado, ainda na manhã de quarta-feira, será votado na próxima segunda-feira é de R$ 2,63, prevendo 10,33% de reajuste salarial para motoristas e cobradores. Porém, a estimativa de R$ 2,72, que prevê os gastos com convênio de saúde, não é oficial e não entrará para os debates.